As lojas Código, que fecharam na semana passada em Santa Maria, pediram autofalência à Justiça, o que está sendo analisado pela 3ª Vara Cível. Antes, em julho, a empresa já havia pedido recuperação judicial, com o objetivo de tentar conseguir um prazo maior para pagar as dívidas de R$ 5,5 milhões com seus fornecedores. Porém, antes mesmo de os credores aceitarem a recuperação judicial, a empresa acabou fechando as portas e demitindo mais de 30 funcionários. Por isso, a loja pediu agora a autofalência.
Ainda durante o processo de recuperação, a Justiça havia nomeado a advogada Francini Feversani como administradora judicial da empresa. Porém, só se a falência for decretada pelo juiz é que Francini ou outro administrador nomeado poderão tomar algumas medidas, como fazer o inventário do estoque da empresa para vender os bens e pagar os credores.
Segundo Francini, se a falência for decretada, o administrador judicial deverá também encaminhar o processo de cobrança dos clientes que ficaram devendo às lojas Código e daqueles que tinham prestações a serem pagas à empresa.
Segundo ela, se houver a falência, a Justiça determinará como e onde os clientes poderão pagar suas dívidas com a loja, e os valores serão usados para quitar os credores. Portanto, é possível que as dívidas sejam cobradas dos clientes.